Arte em colagem digital por @mariarosa.art

A estadunidense Angela Davis nasceu em Birmingham, no Alabama, em 26 de janeiro de 1944. Professora, escritora e filósofa socialista, ela alcançou notoriedade mundial na década de 1970 como integrante do Partido Comunista e dos Panteras Negras. 

Muito provavelmente, as gerações mais jovens a conhecem por sua militância pelos direitos das mulheres, contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos e por sua vasta lista de livros publicados sobre esses temas, mas ela foi personagem de um dos mais polêmicos e famosos julgamentos criminais da história dos Estados Unidos na década de 1970. 

ANTIRRACISMO. (Imagem: Reprodução)

Foi atribuída a Angela Davis a responsabilidade pela tentativa de resgate dos Panteras Negras que acabou com um juiz baleado. Colocada na lista de mais procurados do FBI, depois de capturada, acusada pelo crime de sequestro, assassinato e conspiração, ficou mundialmente conhecida pela comoção que sua prisão causou e teve início a campanha “Libertem Angela Davis”, mesmo nome do documentário que conta sua história. 

Embora considerada inocente, após 18 meses aguardando julgamento, e em razão de sua filiação ao Partido Comunista, pelo qual se candidatou à Vice-presidência da República em 1980 e 1984, Angela acabou impedida de lecionar na Universidade da Califórnia nesse período.

Ganhadora do Prêmio Lênin da Paz, escreveu diversos livros e até hoje exerce seu ativismo em prol dos direitos humanos e tendo como foco a luta anticárcere.

Christiane Gomes, Angela Davis e a tradutora Raquel de Souza. Foto: Rogério Vieira/Divulgação

Pesquisa: Maria Rosa

Copidesque: Lilian de Oliveira

Referência:
DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. 1. Ed. São Paulo: Boitempo, 2016.